A Rapariga de Monday
Hal Hartley
“Receamos que ele esteja viciado. - Em quê? - Em ser humano.”

A Rapariga de Monday assinala a incursão de Hal Hartley pela ficção científica e invoca outras obras do género como “1984” de Michael Radford ou “Fahrenheit 451” de François Truffaut. Hartley vai mais longe e diz mesmo que o filme “é uma resposta ou um eco de Alphaville de Godard”. O filme de Hartley gira em torno de uma extraterrestre, oriunda do planeta Monday, que chega à Terra e toma a forma de uma lindíssima rapariga que chega em busca de um conterrâneo seu, há já uns anos a viver em Nova Iorque sob o nome de Jack Bell, e que ela acredita que pode estar a precisar de ajuda. Impulsionada pela “Grande Revolução”, a cidade de Nova Iorque foi libertada pela Triple M, que implementou uma ditadura do consumo. Bell é o
responsável pelo “Human Value Reform Act” que permite cotar os cidadãos na bolsa: os seus créditos no mercado aumentam de acordo com o número de parceiros sexuais diferentes que tiverem (“Quando duas pessoas fazem sexo, investem uma na outra.”) Mas, assustado com as consequências das suas próprias ideias, Jack forma e lidera clandestinamente um movimento de contra-revolução.
festivais
Festival Indielisboa 2005
com
Bill Sage, Sabrina Lloyd, Tatiana Abraços, Leo Fitzpatrick, DJ Mendel, James Urbaniak, Juliana Francis, Edie Falco, Ryan Bronz, Paul Urbanski, Michael Cassidy, Normandy Sherwood, James Stanley 
ficha tÉcnica
argumento e realização Hal Hartley
fotografia Sarah Cawley Cabiya
montagem Steve Hamilton 
design de som Justin Kawashima
música Hal Hartley 
maquilhagem Persefone Karakosta 
produtores Hal Hartley & Steve Hamilton produtor associado Lisa Porter 
produção Monday Company

EUA - 2004 - 81´cor