16 Abril 2021
4 FILMES DE HONG SANG-SOO DE REGRESSO AO CINEMA A 19 DE ABRIL
Na reabertura dos cinemas, regressa o grande acontecimento cinematográfico do início de 2021, os 4 filmes de Hong Sang-Soo, que estreados a 7 de Janeiro, estiveram apenas oito dias em cartaz. O cinema Ideal em Lisboa retoma a exibição de A Mulher que Fugiu, O Dia em que ele Chega, Mulher na Praia e O Filme de Oki.
Hong Sang-Soo é hoje em dia unanimemente considerado como um dos grandes cineastas contemporâneos, e a retrospectiva que a Cinemateca lhe dedicou há pouco mais de um ano, veio colocá-lo muito justamente no centro do interesse dos cinéfilos portugueses.
É uma maravilha. Francisco Ferreira. Expresso
Um dos cineastas mais aclamados do nosso tempo. Tendo sido objecto de uma integral na Cinemateca, pode ser que agora por cá fique. O segredo de Hong é só isto: uma enorme, obstinada, teimosa, curiosidade pela natureza humana, no que ela tem de mais superficial e no que tem de mais abissal. Luís Miguel Oliveira, Público
Um cinema subtilmente dramático cuja sedução começa no facto de não ceder aos lugares-comuns "psicológicos" que tantas vezes dominam a abordagem da (ambígua) banalidade do quotidiano. Razão de sobra para recordarmos que "A Mulher que Fugiu" surge enquadrada pela exibição de mais três títulos da sua filmografia. João Lopes, RTP
Perito minimalista do subtexto e ídolo dos passivo-agressivos, Hong é especialmente certeiro – como reflectem os três filmes da retrospetiva – nas versões alternativas de diálogos e acções, com a narrativa fragmentada a sugerir as máscaras que usamos a cada novo tempo e interlocutor. Na vida, como na arte de Hong, a ocasião faz o ladrão. Pedro Marta Santos, Sábado
Lembro-me que o meu primeiro contacto com a obra de Hong Sang-soo foi como abrir uma janela e levar no rosto com uma brisa de ar fresco num dia de calor intenso. Se esta metáfora, por um lado, tenta explicar a singularidade da minha experiência, ao mesmo tempo, ela traduz aquilo que, aos meus olhos, é essência do cinema do cineasta sul-coreano. Cláudio Azevedo, Cinema Sétima Arte