05 Fevereiro 2019
DEBAIXO DO CÉU - SESSÃO ESPECIAL - APRESENTADA PELA HISTORIADORA IRENE PIMENTEL
A historiadora Irene Flunser Pimentel apresenta a sessão especial do filme Debaixo do Céu de Nick Oulman, no próximo sábado, 9 de Fevereiro, às 17h15, no cinema Ideal. 

O filme, estreado a 24 de Janeiro, forma de assinalarmos os 80 anos sobre o início da II Guerra Mundial e o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, foi recebido com o aplauso da crítica. 

A sessão contará também com a presença do realizador Nicholas Oulman e do produtor Paulo de Sousa.

Debaixo do Céu é um filme composto por conversas com sete sobreviventes da Alemanha nazi e que na sua fuga passaram por Portugal. Exclusivamente constituido por imagens de arquivo, o filme ilustra de forma extraordinária o que foi a ascensão do nazismo e os tempos brutais vividos na Europa por todos aqueles que lhe conseguiram escapar.
Esta semana, o cinema Ideal terá também na sua Loja DVD sete filmes editados pela Midas sobre o Holocausto e a II Guerra a preços de promoção: Shoah, O Filho de Saul, A noite Cairá, Um Homem Decente, O Último dos Injustos, Vida Activa: O Espírito de Hannah Arendt.

“Oulman insta o espectador a tornar-se, ele próprio, uma espécie de protagonista, abanando-o e sacudindo-o ao ponto de convocar a sua imersão na narrativa da longa jornada de escape ao abominável, à boleia de recordações, de trágicos percursos, de imaginários infantis e de territórios de redenção" Miguel Carvalho, Visão

“O que torna este filme de Oulman tão especial é esta busca pelo detalhe, pelo episódio concreto, pelas pequenas histórias que fazem a grande história.” Manuel Halpern, Jornal de Letras

“Reconhecemos os ecos no presente embora teimemos em achar que tudo isto é História, a História no pior período da humanidade. Sim, é mais um filme sobre o Holocausto. Mas também é mais um filme sobre recomeços” Susana Moreira Marques, Jornal de Negócios

“O filme de Nicholas Oulman tem outras ambições (…): contar as histórias específicas daqueles que passaram, ou em alguns casos até ficaram, por cá, pequenas histórias pelo meio da Grande História que as arrastou no seu turbilhão” Jorge Mourinha, Público