13 Agosto 2015
GETÚLIO NOMEADO PARA 14 CATEGORIAS DO GRANDE PRÉMIO DO CINEMA BRASILEIRO
Getúlio de João Jardim é o filme com mais nomeações dos prémios
anuais do cinema brasileiro, atribuídos pela Academia Brasileira de
Cinema. Os vencedores serão divulgados no dia 1 de Setembro.
De destacar que o trabalho de Pedro Melo e Branko Neskov, que faziam parte da equipa portuguesa que fez juntamente com Alessandro Larocca o som e a montagem e mistura de som do filme, está nomeado na categoria de Melhor Som.
O filme está nomeado em 14 categorias, entre as quais Melhor Filme de ficção, Melhor Realizador, Melhor Actor (Alexandre Borges e Tony Ramos) e Melhor Actriz (Drica Morais).
O filme está ainda nomeado nas categorias de Melhor Actor Secundário (Adriano Garib) Melhor Fotografia (Walter Carvalho) , Melhor Direcção Artística (Tiago Marques), Melhor Argumento Original (George Moura), Melhor Guarda-roupa (Marcelo Pies) , Melhor Maquilhagem (Martín Macias Trujillo), Melhor Montagem de Ficção (Joana Ventura e Pedro Bronz) e Melhor Banda-sonora original (Federico Jusid).
Getúlio é uma co-produção entre a Copacabana e a Midas Filmes, na qual participam três actores portugueses - Fernando Luís, José Raposo e Thiago Justino – e o director de som Pedro Melo (tendo a pós-produção de som - Branko Neskov, Loudness Films -, sido também efectuada em Portugal).
Com o apoio do ICA Instituto de Cinema e Audiovisual (ao abrigo do Protocolo Luso-Brasileiro) e a participação como co-produtora da RTP Rádio e Televisão de Portugal – que já exibiu Getúlio por duas vezes, o filme teve também o apoio da TAP, e depois o apoio à estreia da Globo Filmes e do jornal Público.
Getúlio Vargas foi Presidente do Brasil ao longo de mais de quinze anos, numa primeira fase aí colocado por uma revolução militar nos anos 30 e mais tarde, em 1950, como presidente eleito. Mas o seu segundo mandato, que duraria apenas quatro anos, ficou marcado pelo seu suicídio - no dia 25 de Agosto de 1954 -, num desenlace vertiginoso quando Vargas se vê sozinho perante uma conspiração envolvendo, mais uma vez, altas patentes militares e que prenunciava já a ditadura que se instalaria no Brasil dez anos depois.
Vargas foi um dirigente populista e um personagem profundamente complexo e as circunstâncias que o levaram ao suicídio, num curto espaço de dias em que se vê cercado e traído por quase todos, um tempo fascinante.
No filme, Vargas é interpretado por Tony Ramos, ao lado de actores como Alexandre Borges (Carlos Lacerda, jornalista e inimigo número um do presidente) e Drica Moraes (filha de Vargas). Fernando Luís interpreta Benjamin Vargas, o irmão do presidente, José Raposo o Brigadeiro Nero Moura, ministro da Aeronáutica, e Thiago Justino é Gregório Fortunato, o chefe da guarda pessoal de Vargas e mandante do atentado contra Lacerda.
De destacar que o trabalho de Pedro Melo e Branko Neskov, que faziam parte da equipa portuguesa que fez juntamente com Alessandro Larocca o som e a montagem e mistura de som do filme, está nomeado na categoria de Melhor Som.
O filme está nomeado em 14 categorias, entre as quais Melhor Filme de ficção, Melhor Realizador, Melhor Actor (Alexandre Borges e Tony Ramos) e Melhor Actriz (Drica Morais).
O filme está ainda nomeado nas categorias de Melhor Actor Secundário (Adriano Garib) Melhor Fotografia (Walter Carvalho) , Melhor Direcção Artística (Tiago Marques), Melhor Argumento Original (George Moura), Melhor Guarda-roupa (Marcelo Pies) , Melhor Maquilhagem (Martín Macias Trujillo), Melhor Montagem de Ficção (Joana Ventura e Pedro Bronz) e Melhor Banda-sonora original (Federico Jusid).
Getúlio é uma co-produção entre a Copacabana e a Midas Filmes, na qual participam três actores portugueses - Fernando Luís, José Raposo e Thiago Justino – e o director de som Pedro Melo (tendo a pós-produção de som - Branko Neskov, Loudness Films -, sido também efectuada em Portugal).
Com o apoio do ICA Instituto de Cinema e Audiovisual (ao abrigo do Protocolo Luso-Brasileiro) e a participação como co-produtora da RTP Rádio e Televisão de Portugal – que já exibiu Getúlio por duas vezes, o filme teve também o apoio da TAP, e depois o apoio à estreia da Globo Filmes e do jornal Público.
Getúlio Vargas foi Presidente do Brasil ao longo de mais de quinze anos, numa primeira fase aí colocado por uma revolução militar nos anos 30 e mais tarde, em 1950, como presidente eleito. Mas o seu segundo mandato, que duraria apenas quatro anos, ficou marcado pelo seu suicídio - no dia 25 de Agosto de 1954 -, num desenlace vertiginoso quando Vargas se vê sozinho perante uma conspiração envolvendo, mais uma vez, altas patentes militares e que prenunciava já a ditadura que se instalaria no Brasil dez anos depois.
Vargas foi um dirigente populista e um personagem profundamente complexo e as circunstâncias que o levaram ao suicídio, num curto espaço de dias em que se vê cercado e traído por quase todos, um tempo fascinante.
No filme, Vargas é interpretado por Tony Ramos, ao lado de actores como Alexandre Borges (Carlos Lacerda, jornalista e inimigo número um do presidente) e Drica Moraes (filha de Vargas). Fernando Luís interpreta Benjamin Vargas, o irmão do presidente, José Raposo o Brigadeiro Nero Moura, ministro da Aeronáutica, e Thiago Justino é Gregório Fortunato, o chefe da guarda pessoal de Vargas e mandante do atentado contra Lacerda.