11 Outubro 2011
HISTÓRIAS DE SHANGHAI DE JIA ZHANG-KE E A FOSSA DE WANG BING EM ANTESTREIA NO DOCLISBOA
Histórias de Shanghai – Quem Me Dera Saber de Jia Zhang-ke e A Fossa de
Wang Bing vão ser antestreados no festival DocLisboa. O filme de Jia
Zhang-ke é exibido no dia 22 de Outubro, às 18h45 no Cinema Londres,
estreando nos cinemas a 27 de Outubro, e o filme de Wang Bing antestreia
a 26 de Outubro às 16h15, também no Cinema Londres.
Um filme magnífico de Jia Zhang-ke, um dos mais conceituados realizadores chineses contemporâneos, Histórias de Shanghai – Quem Me Dera Saber retrata a metrópole que muda a cada instante, um porto onde pessoas chegam e partem. A cidade albergou todo o tipo de pessoas – revolucionários, capitalistas, políticos, soldados, artistas, gangsters. Também foi palco de revoluções, assassinatos, histórias de amor. Depois da vitória Comunista em 49, milhares de pessoas deixaram Shanghai e partiram para Hong-Kong e Taiwan. Partir significou em muitos casos uma separação de 30 anos, ficar significou sofrer a Revolução Cultural.
Dezoito pessoas relembram a sua vida em Shanghai. As suas experiências pessoais, como dezoito capítulos de uma novela. Uma alma regressa a Shanghai e ao andar pelas margens do rio desperta para todas as mudanças que a cidade sofreu.
A Fossa, em competição o ano passado no Festival de Veneza, é o mais recente filme de Wang Bing, cineasta cujos filmes têm sempre estado em destaque e sido premiados no DocLisboa. No final dos anos 50, o Governo chinês condenou milhares de cidadãos, dissidentes ou críticos do regime, a campos de trabalhos forçados. A Fossa retrata esses homens deportados para re-educação no deserto Gobi, a milhares de quilómetros das suas famílias, homens que viveram nas condições mais extremas, em que aos trabalhos forçados se somavam as condições climatéricas agrestes.
Um filme magnífico de Jia Zhang-ke, um dos mais conceituados realizadores chineses contemporâneos, Histórias de Shanghai – Quem Me Dera Saber retrata a metrópole que muda a cada instante, um porto onde pessoas chegam e partem. A cidade albergou todo o tipo de pessoas – revolucionários, capitalistas, políticos, soldados, artistas, gangsters. Também foi palco de revoluções, assassinatos, histórias de amor. Depois da vitória Comunista em 49, milhares de pessoas deixaram Shanghai e partiram para Hong-Kong e Taiwan. Partir significou em muitos casos uma separação de 30 anos, ficar significou sofrer a Revolução Cultural.
Dezoito pessoas relembram a sua vida em Shanghai. As suas experiências pessoais, como dezoito capítulos de uma novela. Uma alma regressa a Shanghai e ao andar pelas margens do rio desperta para todas as mudanças que a cidade sofreu.
A Fossa, em competição o ano passado no Festival de Veneza, é o mais recente filme de Wang Bing, cineasta cujos filmes têm sempre estado em destaque e sido premiados no DocLisboa. No final dos anos 50, o Governo chinês condenou milhares de cidadãos, dissidentes ou críticos do regime, a campos de trabalhos forçados. A Fossa retrata esses homens deportados para re-educação no deserto Gobi, a milhares de quilómetros das suas famílias, homens que viveram nas condições mais extremas, em que aos trabalhos forçados se somavam as condições climatéricas agrestes.