02 Setembro 2013
ILO ILO ESTREIA EM SINGAPURA E FRANÇA
Ilo Ilo, primeira longa-metragem de Anthony Chen, de Singapura, estreou
no seu país de origem e em França. Pequena jóia, que arrebatou corações
e o prémio Caméra d'Or que distingue o melhor primeiro filme do
Festival de Cannes (independentemente da secção em que é mostrado),
estreará em Portugal no início do próximo ano.
O júri que atribuiu o prémio foi presidido pela realizadora Agnès Varda.
Ilo Ilo conta a história da família Lim, uma família de classe média em Singapura, no final dos anos 90. Teresa é uma criada filipina, da província de Ilo Ilo, que é contratada para ajudar a família e cuidar das crianças. Como muitas outras filipinas, Teresa saiu do seu país em busca de uma vida melhor, mas a integração não é sempre fácil. Com o passar do tempo, os laços entre Jiale, o filho traquina dos Lin e Teresa vão-se estreitando. Mas, em 1997, agrava-se a crise financeira asiática.
Anthony Chen baseou-se na sua própria história. E, pouco depois da vitória em Cannes, reencontrou Terry, a sua ama filipina de quem tinha perdido o contacto há 16 anos.
“Cheio de amor e humor conta a história dos laços inseparáveis entre um rapaz de dez anos de Singapura e a sua ama filipina, enquanto a família tenta sobreviver durante a crise financeira asiática de 1997. Chen é extremamente inteligente na forma como descreve as tensões de classe e raciais na casa da família. Uma pedra-preciosa, pequena mas profundamente encantadora. ” escreve a Variety. Já a Screen Daily sublinha as ressonâncias entre a crise asiática e a crise económica actual, que ajudam a que a história tenha um forte cunho universal. “A sua força emocional atinge-nos, tal como os sentimentos de Jiale pela ama que ele julgava odiar”.
O júri que atribuiu o prémio foi presidido pela realizadora Agnès Varda.
Ilo Ilo conta a história da família Lim, uma família de classe média em Singapura, no final dos anos 90. Teresa é uma criada filipina, da província de Ilo Ilo, que é contratada para ajudar a família e cuidar das crianças. Como muitas outras filipinas, Teresa saiu do seu país em busca de uma vida melhor, mas a integração não é sempre fácil. Com o passar do tempo, os laços entre Jiale, o filho traquina dos Lin e Teresa vão-se estreitando. Mas, em 1997, agrava-se a crise financeira asiática.
Anthony Chen baseou-se na sua própria história. E, pouco depois da vitória em Cannes, reencontrou Terry, a sua ama filipina de quem tinha perdido o contacto há 16 anos.
“Cheio de amor e humor conta a história dos laços inseparáveis entre um rapaz de dez anos de Singapura e a sua ama filipina, enquanto a família tenta sobreviver durante a crise financeira asiática de 1997. Chen é extremamente inteligente na forma como descreve as tensões de classe e raciais na casa da família. Uma pedra-preciosa, pequena mas profundamente encantadora. ” escreve a Variety. Já a Screen Daily sublinha as ressonâncias entre a crise asiática e a crise económica actual, que ajudam a que a história tenha um forte cunho universal. “A sua força emocional atinge-nos, tal como os sentimentos de Jiale pela ama que ele julgava odiar”.