17 Fevereiro 2012
LE HAVRE É A ESTREIA DESTA SEMANA
Le Havre de Aki Kaurismäki estreou esta semana reunindo a unanimidade da
crítica. O filme está em exibição em exclusivo no UCI El Corte Inglés
em Lisboa e no UCI Arrábida em Gaia.
Luís Miguel Oliveira dá 5 estrelas ao filme de Kaurismäki, que considera “o mais optimista dos filmes de Kaurismäki em muitos anos”, um filme em que “o cinema ainda pode mais do que a vida”.
Luís Salvado na Time Out também destaca Le Havre: “Um dos maiores sucessos da carreira do cineasta, com uma invulgar unanimidade de elogios entre crítica e público. Um filme humanista, encantador, a não perder”.
“Elogio da dignidade da gente comum, pequena comédia no meio da tragédia humana, humor impassível, piscadelas cinéfilas”, escreve Eurico de Barros no Diário de Notícias, enquanto João Antunes considera que “é obrigatório ver [Le Havre], sobretudo nos dias de hoje”.
Protagonizado por um grupo de extraordinários actores – André Wilms, Jean-Pierre Darroussin, Kati Outinen e Jean-Pierre Léaud - , é a história de Marcel Marx, antigo escritor e conhecido boémio, que se retira para um exílio voluntário na cidade portuária de Le Havre, onde se sente mais próximo das pessoas ao servi-las na nobre, mas pouco lucrativa, profissão de engraxador de sapatos. Enterrou os sonhos de um interregno literário e vive feliz no triângulo formado pelo seu bar favorito, o seu trabalho e a sua mulher Arletty, quando o destino subitamente coloca no seu caminho um jovem refugiado africano, menor de idade.
Como Arletty adoece gravemente na mesma altura e fica de cama, Marcel terá mais uma vez de se erguer contra a fria barreira da indiferença humana com a única arma de que dispõe: o seu optimismo inato e a constante solidariedade dos vizinhos, mas contra ele tem a máquina cega do aparelho do estado, aqui representada pelo cerco policial que pouco a pouco se vai fechando em volta do jovem refugiado. É tempo para Marcel polir os sapatos e arreganhar os dentes.
Le Havre foi um dos filmes mais aplaudidos na última edição do Festival de Cannes, onde conquistou o Prémio da Crítica. Foi também distinguido com o Prémio Louis Delluc, um dos mais prestigiantes galardões franceses.
O filme foi também o grande vencedor dos Prémios Jussi, os mais importantes galardões finlandeses, tendo conquistado 6 prémios, entre os quais os Prémios de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Argumento Original.
Elisa Salo ganhou o Prémio de Melhor Actriz Secundária, Timo Salminen, fiel director de fotografia de Kaurismäki, foi distinguido com o Prémio de Melhor Fotografia e Timo Linnasalo recebeu o Prémio de Melhor Montagem.
Le Havre está também nomeado para 3 Césars, os Oscars franceses, entre os quais os Prémios de Melhor Filme e Melhor Realizador.
Luís Miguel Oliveira dá 5 estrelas ao filme de Kaurismäki, que considera “o mais optimista dos filmes de Kaurismäki em muitos anos”, um filme em que “o cinema ainda pode mais do que a vida”.
Luís Salvado na Time Out também destaca Le Havre: “Um dos maiores sucessos da carreira do cineasta, com uma invulgar unanimidade de elogios entre crítica e público. Um filme humanista, encantador, a não perder”.
“Elogio da dignidade da gente comum, pequena comédia no meio da tragédia humana, humor impassível, piscadelas cinéfilas”, escreve Eurico de Barros no Diário de Notícias, enquanto João Antunes considera que “é obrigatório ver [Le Havre], sobretudo nos dias de hoje”.
Protagonizado por um grupo de extraordinários actores – André Wilms, Jean-Pierre Darroussin, Kati Outinen e Jean-Pierre Léaud - , é a história de Marcel Marx, antigo escritor e conhecido boémio, que se retira para um exílio voluntário na cidade portuária de Le Havre, onde se sente mais próximo das pessoas ao servi-las na nobre, mas pouco lucrativa, profissão de engraxador de sapatos. Enterrou os sonhos de um interregno literário e vive feliz no triângulo formado pelo seu bar favorito, o seu trabalho e a sua mulher Arletty, quando o destino subitamente coloca no seu caminho um jovem refugiado africano, menor de idade.
Como Arletty adoece gravemente na mesma altura e fica de cama, Marcel terá mais uma vez de se erguer contra a fria barreira da indiferença humana com a única arma de que dispõe: o seu optimismo inato e a constante solidariedade dos vizinhos, mas contra ele tem a máquina cega do aparelho do estado, aqui representada pelo cerco policial que pouco a pouco se vai fechando em volta do jovem refugiado. É tempo para Marcel polir os sapatos e arreganhar os dentes.
Le Havre foi um dos filmes mais aplaudidos na última edição do Festival de Cannes, onde conquistou o Prémio da Crítica. Foi também distinguido com o Prémio Louis Delluc, um dos mais prestigiantes galardões franceses.
O filme foi também o grande vencedor dos Prémios Jussi, os mais importantes galardões finlandeses, tendo conquistado 6 prémios, entre os quais os Prémios de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Argumento Original.
Elisa Salo ganhou o Prémio de Melhor Actriz Secundária, Timo Salminen, fiel director de fotografia de Kaurismäki, foi distinguido com o Prémio de Melhor Fotografia e Timo Linnasalo recebeu o Prémio de Melhor Montagem.
Le Havre está também nomeado para 3 Césars, os Oscars franceses, entre os quais os Prémios de Melhor Filme e Melhor Realizador.
