05 Dezembro 2011
MAIS DE DEZ MIL ESPECTADORES JÁ VIRAM HABEMUS PAPAM – TEMOS PAPA
Habemus Papam- Temos Papa, o mais recente filme de Nanni Moretti,estreou
a 24 de Novembro, tendo sido aclamado pela crítica e pelo público. O
filme já foi visto por 10.087 pessoas ao fim do segundo fim-de-semana de
exibição nos cinemas.
Em entrevista ao Público, o novo bispo de Bragança-Miranda diz que viu o filme em Itália. “Gostei, ri-me. Ridiculariza a parte do conclave em si, mas traz muitas interrogações”.
Jorge Leitão Ramos, no Expresso, diz que é um dos filmes “mais ousados e arriscados” de Moretti. “Não é uma sátira, é uma reflexão sobre a recusa do Poder numa época em que todos nele se embriagam”. Já a Time Out descereve-o como “uma comédia clerical ligeira”, enquanto João Lopes no Diário de Notícias sublinha a forma como o humor e intensidade dramática coexistem: “ Não é exactamente uma comédia. O seu humor coexiste com uma peculiar intensidade dramática. Moretti filma a solidão radical do ser humano. E isso está para além de qualquer crença.”
Ana Margarida Carvalho, na Visão, considera a premissa inicial “poderossíma”: “Um Papa entra em pânico, e não consegue assumir o cargo. É chamado um psicanalista ao Vaticano para ajudar o sumo pontífice a desbloquear. O potencial humorístico é evidente, e demasiado óbvio. Moretti não vai por aí. Vai pela via mais subtil, a do riso ameno, que não provoca convulsões alambazadas ou desbragadas, mas que pode ser muito mais eficaz.”
O filme continua em exibição em Lisboa, Porto, Gaia, Cascais e Coimbra e estreia esta semana em Viseu.
Habemus Papam é a história do novo papa eleito, que sofre um ataque de pânico no momento em que é suposto aparecer na varanda da Praça de São Pedro para saudar os fiéis, que esperaram pacientemente o veredicto do conclave. Os seus conselheiros, incapazes de o convencer de que ele é o homem certo para o cargo, procuram a ajuda de um conhecido psicanalista. Mas só ele poderá enfrentar o medo que a responsabilidade e a confiança que lhe foram depositadas representam.
Em entrevista ao Público, o novo bispo de Bragança-Miranda diz que viu o filme em Itália. “Gostei, ri-me. Ridiculariza a parte do conclave em si, mas traz muitas interrogações”.
Jorge Leitão Ramos, no Expresso, diz que é um dos filmes “mais ousados e arriscados” de Moretti. “Não é uma sátira, é uma reflexão sobre a recusa do Poder numa época em que todos nele se embriagam”. Já a Time Out descereve-o como “uma comédia clerical ligeira”, enquanto João Lopes no Diário de Notícias sublinha a forma como o humor e intensidade dramática coexistem: “ Não é exactamente uma comédia. O seu humor coexiste com uma peculiar intensidade dramática. Moretti filma a solidão radical do ser humano. E isso está para além de qualquer crença.”
Ana Margarida Carvalho, na Visão, considera a premissa inicial “poderossíma”: “Um Papa entra em pânico, e não consegue assumir o cargo. É chamado um psicanalista ao Vaticano para ajudar o sumo pontífice a desbloquear. O potencial humorístico é evidente, e demasiado óbvio. Moretti não vai por aí. Vai pela via mais subtil, a do riso ameno, que não provoca convulsões alambazadas ou desbragadas, mas que pode ser muito mais eficaz.”
O filme continua em exibição em Lisboa, Porto, Gaia, Cascais e Coimbra e estreia esta semana em Viseu.
Habemus Papam é a história do novo papa eleito, que sofre um ataque de pânico no momento em que é suposto aparecer na varanda da Praça de São Pedro para saudar os fiéis, que esperaram pacientemente o veredicto do conclave. Os seus conselheiros, incapazes de o convencer de que ele é o homem certo para o cargo, procuram a ajuda de um conhecido psicanalista. Mas só ele poderá enfrentar o medo que a responsabilidade e a confiança que lhe foram depositadas representam.