06 Outubro 2016
Nostalgia da Luz e O Botão de Nácar de Patricio Guzmán nas lojas em DVD a 7 de Outubro numa edição dupla
Nostalgia da Luz e O Botão de Nácar, duas obras-primas do premiado realizador Patricio Guzmán, vão ser lançadas numa edição dupla no próximo dia 7 de Outubro por apenas 15€.
Nostalgia da Luz é o primeiro tomo da trilogia e é um filme sobre a distância entre o céu e a terra, entre a luz do cosmos e os seres humanos e as idas e voltas que se criam entre eles. No Chile, a três mil metros de altura, astrónomos do mundo inteiro encontram-se no deserto de Atacama para observar as estrelas. Neste lugar, a transparência do céu permite ver os confins do Universo. Na terra, o solo preserva os restos intactos, mumificados para sempre, de exploradores, mineiros, índios e prisioneiros políticos da ditadura. Enquanto os astrónomos procuram vida extraterrestre, um grupo de mulheres remove pedras à procura de familiares. O filme foi apresentado no Festival de Cannes, ganhou o Prémio de Melhor Documentário nos Prémios Europeus do Cinema e foi o filme de abertura do Festival de Marselha.
O Botão de Nácar é o segundo tomo de uma trilogia, sendo que neste filme Guzmán explora a água. Venceu em Berlim o Urso de Prata de Melhor Argumento e foi o filme de Encerramento do DocLisboa. O oceano contém toda a história da Humanidade, as vozes da terra e as que vêm do espaço. A água é também a maior fronteira do Chile e guarda o segredo de dois botões que foram encontrados nas suas profundezas. Com 2670 milhas de costa, o Chile é o maior arquipélago do mundo e tem paisagens espectaculares: vulcões, montanhas e glaciares. Também aí se ouvem as vozes dos primeiros indígenas da Patagónia, os primeiros colonos ingleses e as dos prisioneiros políticos. Alguns dizem que a água tem memória. Este filme mostra que também tem voz.
Nostalgia da Luz é o primeiro tomo da trilogia e é um filme sobre a distância entre o céu e a terra, entre a luz do cosmos e os seres humanos e as idas e voltas que se criam entre eles. No Chile, a três mil metros de altura, astrónomos do mundo inteiro encontram-se no deserto de Atacama para observar as estrelas. Neste lugar, a transparência do céu permite ver os confins do Universo. Na terra, o solo preserva os restos intactos, mumificados para sempre, de exploradores, mineiros, índios e prisioneiros políticos da ditadura. Enquanto os astrónomos procuram vida extraterrestre, um grupo de mulheres remove pedras à procura de familiares. O filme foi apresentado no Festival de Cannes, ganhou o Prémio de Melhor Documentário nos Prémios Europeus do Cinema e foi o filme de abertura do Festival de Marselha.
O Botão de Nácar é o segundo tomo de uma trilogia, sendo que neste filme Guzmán explora a água. Venceu em Berlim o Urso de Prata de Melhor Argumento e foi o filme de Encerramento do DocLisboa. O oceano contém toda a história da Humanidade, as vozes da terra e as que vêm do espaço. A água é também a maior fronteira do Chile e guarda o segredo de dois botões que foram encontrados nas suas profundezas. Com 2670 milhas de costa, o Chile é o maior arquipélago do mundo e tem paisagens espectaculares: vulcões, montanhas e glaciares. Também aí se ouvem as vozes dos primeiros indígenas da Patagónia, os primeiros colonos ingleses e as dos prisioneiros políticos. Alguns dizem que a água tem memória. Este filme mostra que também tem voz.