28 Outubro 2020
Última semana para ver em Lisboa O SAL DAS LÁGRIMAS DE PHILIPPE GARREL
Última semana para ver em Lisboa, no Cinema Ideal, O Sal das Lágrimas de Philippe Garrel. O filme estará em exibição até ao dia 4 de Novembro.
O Sal das Lágrimas tem também já sessões confirmadas no Centro Cultural do Cartaxo (6 de Novembro), no Cineclube de Faro (12 de Novembro), Teatro Micaelense (25 de Novembro), Auditório Soror Mariana (25 de Novembro) e Cineclube de Vila do Conde (29 de Novembro).
Apresentado no Festival de Berlim é a história das primeiras conquistas de um jovem e da paixão que tem pelo pai. Luc, um jovem da província, vai a Paris para se candidatar à Escola Boulle. Na rua, encontra Djemila, com quem vive uma aventura. De regresso a casa do pai, reencontra uma ex-namorada, Geneviève, enquanto Djemila alimenta a esperança de o rever. Quando recebe a notícia da entrada na Escola Boulle, vai para Paris e abandona a namorada que está grávida…
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«Uma das grandes estreias cinematográficas destes últimos meses. Há nele uma confluência mágica dos elementos tradicionais e obsessivos da obra de Garrel: desde logo, o enigmático cruzamento das relações amorosas, neste caso a partir da experiência de Luc, um jovem da província a estudar marcenaria em Paris; depois, o enfrentamento da morte, figura sempre ausente que, perversamente, vai pontuando o desejo de viver; enfim, as austeras e maravilhosas composições a preto e branco, remetendo-nos para um romanesco que não desiste das suas mais primitivas emoções.» João Lopes, DN
«Há lágrimas e lágrimas no novo filme de Garrel, o homem que tem a câmara no lugar do coração». Francisco Ferreira, Expresso
«Um filme soberbo. (...) A cena em que as personagens dançam ao som de uma canção pop (dos Téléphone), cena sublime em todas as acepções da palavra, e onde há menos “nostalgia” do que uma espécie de oração pela fugacidade da juventude (e se tudo se torna misteriosamente comovente é porque Garrel capta essa fugacidade às mil maravilhas)» Luís Miguel Oliveira, Público
«Um filme inquietantemente belo e agora distante. Uma obra de presenças em que a reafirmação do romantismo da nouvelle vague pareça hoje, 2020, máscara metida na fuça, um outrora estranho, de assalto a distâncias de segurança.» Carlos Natálio, À pala de Walsh